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Estamos no período típico de muitas comemorações por todo o Brasil: o mês das Festas Juninas. Elas surgiram na antigüidade sendo provenientes dos povos que tinham a base de sua economia baseada na agricultura.
Esses festejos aconteciam simultaneamente na passagem da primavera para o verão, no hemisfério Norte do planeta e na do outono para o inverno, no hemisfério Sul com o objetivo de invocar a fertilidade e a fartura ao longo do ano, marcando assim, o início de um novo ciclo no cultivo das plantas.
Uma das características destes rituais que perduram até hoje é o costume de acender fogueiras. As fogueiras ou tochas, naquele período, simbolizavam o afastamento dos "espíritos da infertilidade" na produção agrícola.
Na era cristã, estas comemorações foram adaptadas ao nascimento de São João - filho de Zacarias e Isabel (prima de Nossa Senhora), que teria sido em 24 de junho. Posteriormente, Portugal incluiu a festa de Santo Antônio (monge português da Ordem Franciscana) no dia 13 de junho, dentre os festejos juninos e, para finalizar o mês, foram inseridas homenagens a São Pedro e São Paulo (apóstolos de Jesus Cristo), no dia 29.
Em nosso país, esse período coincide com a alta produção de inúmeros alimentos como abóbora, amendoim, batata-doce, mandioca, milho e, é por isso, que em nossas festas estes alimentos estão sempre presentes.
Apesar de serem bastante nutritivos e importantes para nossa alimentação, o consumo exagerado desses alimentos na forma de preparação salgada e, principalmente doce, pode levar qualquer plano alimentar "para os ares".
Isso porque, na elaboração desses alimentos típicos, em geral, é adicionada muita gordura (manteiga, margarina, creme de leite, leite de coco) fazendo com que as preparações fiquem bastante calóricas
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